terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mário Vargas Llosa - Prémio Nobel da Literatura 2010

Em declaração a uma rádio colombiana, o escritor peruano afirmou que se surpreendeu com a escolha e disse que o prémio é "um reconhecimento" à literatura latino-americana e em língua espanhola.
"Não pensava que estaria nem entre os candidatos", brincou o autor. "Por mim, vou seguir trabalhando com um sentimento de responsabilidade, como sempre fiz. Defendendo coisas que são fundamentais para o Peru, para a América Latina e o mundo. A liberdade e a democracia são o verdadeiro caminho do progresso, da verdadeira civilização, que acredito que seja o papel de um escritor defender", comentou Llosa à rádio.

Mais tarde, falando à rádio peruana RPP, contou que, num um primeiro momento, chegou a pensar que a ligação com a notícia do Nobel "era uma brincadeira". "Vou olhar-me ao espelho e vou enrubescer", acrescentou o escritor quando lhe leram, de Lima, a descrição feita pelo comité sobre sua obra. "Tenho vontade de ir caminhar porque estou meio perplexo", gargalhou.
Em mais de um século de existência do prémio, Mario Vargas Llosa é apenas o sexto escritor latino-americano a receber um Nobel. Antes dele, foram premiados a escritora chilena Gabriela Mistral (1945), o guatemalteco Miguel Ángel Asturias (1967), o também chileno Pablo Neruda (1971), o colombiano Gabriel García Márquez (1982) e o mexicano Octavio Paz (1990).

[ver mais no separador Autor do Mês]

[A Tia Julia e o Escrevedor (sinopse)]

“Travessuras da Menina Má “ 
Sinopse:
 Paixão e distância, sorte e destino, dor e prazer... Qual é o verdadeiro rosto do amor?
Ricardo vê cumprido, muito cedo na vida, o sonho que sempre alimentara de viver em Paris. Mas o reencontro com um amor da adolescência mudará tudo. Essa jovem, inconformista, aventureira, pragmática e inquieta, arrastá-lo-á para fora do estreito mundo das suas ambições.
Criando uma admirável tensão entre o cómico e o trágico, Mario Vargas Llosa joga com a realidade e a ficção para dar vida a uma história na qual o amor se nos revela indefinível, senhor de mil caras, tal como a menina má.

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