quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Poema de Setembro

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                Sentir Transmontano

   No hermetismo das palavras inertes

   Jazem arqueológicas erupções humanas

   De ternura.


   Janelas rasgadas espaços amplos

   Emoções fluidas emergem de entre tojos

   E ervas de brandura.


   Nas insónias do tempo vago

   Crescem nos olhos colinas de sorrisos

   Ar serrano.


   Nesta nudez da verdade

   Visão imensurável de tranquilidade

   O homem

   Sente-se transmontano.



                   Joaquim Ribeiro Aires

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